O hífen representa um sinal gráfico, cujas funções estão associadas a uma infinidade de ocorrências linguísticas, tais como:
- ligar palavras compostas;
- fazer a junção entre pronomes oblíquos e algumas formas verbais, representadas pela mesóclise e ênclise;
- separar as sílabas de um dado vocábulo;
- ligar algumas palavras precedidas de prefixos.
Com o advento da Nova Reforma Ortográfica, houve algumas mudanças em relação à sua aplicabilidade. Sendo assim, dada a complexidade que se atribui ao sinal em questão, o presente artigo tem por finalidade evidenciá-las, procurando enfatizar, em alguns casos, o que antes prevalecia e o que atualmente vigora. Mediante tais pressupostos, constatemos, pois:
Circunstâncias linguísticas a que se deve o emprego do hífen:
# Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com a mesma consoante.
# Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen.
# Diante dos prefixos “-além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usa-se o hífen.
# Diante do advérbio “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal ou “h”, o hífen está presente.
# Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen.
# Usa-se o hífen em casos relacionados à ênclise e à mesóclise.
# Com sufixos de origem tupi-guarani, representados por “-açu”, “-guaçu”, “-mirim”, usa mesma vogal
# O hífen passa a ser usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal.# Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h-se o hífen.
# Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar por uma vogal diferente.
# Não se usa mais o hífen em determinadas palavras que perderam a noção de composição.
# Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas.
# Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas.
# Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”.
# O hífen não deve ser usado quando o prefixo termina em consoante e a segunda palavra começa por vogal ou outra consoante diferente.
# Diante do advérbio “mal”, quando a segunda palavra começar por consoante, não se emprega o hífen.
REGRAS DE ACENTUAÇÃO: trema
O trema foi eliminado
ex: sequestro, equino, linguiça, tranquilo, cinquenta, frequente, lingueta, arguir
Exceção: mas permanece em nomes próprios estrangeiros e em seus derivados.
ex: Müller, mülleriano; Hübner, hübneriano, etc.
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